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Foto do escritorMãe e Filha Viajantes

Fazenda do Paraízo/Rio das Flores-Vale do Café

Atualizado: 7 de dez. de 2020


Estivemos da Região do Vale do Café para visitarmos algumas fazendas históricas entre elas a Fazenda do Paraízo (com “Z”), em Rio das Flores, localizada a 170 km do RJ e divisa com MG.


Visitamos à Fazenda do Paraízo na parte da manhã e depois fomos conhecer a Fazenda Alliança Agroecológica.


A entrada da fazenda é magnífica! Uma alameda cheia de palmeiras imperiais.



A fazenda se mantém intacta desde que foi erguida pelo barão e depois Visconde do Rio Preto, entre os anos de 1845 e 1853. Nada foi descaracterizado pelos atuais proprietários que mantém a restauração da fazenda regularmente.


A Fazenda do Paraízo só teve dois proprietários, o Visconde do Rio Preto e o bisavô do atual proprietário, que em 1912 comprou a fazenda dos herdeiros do visconde.


A proprietária da fazenda nos recebeu nos jardins da fazenda e começou a contar a sua história. Originalmente a fazenda produzia café, inclusive ainda existe o espaço do engenho com as máquinas da produção.


Hoje em dia a fazenda não produz mais café, está voltada para a produção do gado leiteiro e de corte.


O casarão tem mais de 2.200 m2, 2 andares, divididos em 58 cômodos muito bem conservados.


Segundo a proprietária, a fazenda foi adquirida de “porteiras fechadas” e muitas peças e móveis são originais da época do Visconde do Rio Preto.



O casarão é dividido em 4 alas: comercial, serviço, íntima e social. Apenas a ala íntima, onde residem os proprietários, não está aberta à visitação.


Na ala comercial, o Visconde do Rio Preto trabalhava em seu gabinete precedido pelas salas de espera destinadas a quem vinha até a fazenda para negociar o café. Essa ala térrea tem 6 alcovas (quartos simples sem janelas), onde os comerciantes de fora pernoitavam. Neste mesmo piso fica a ala de serviço, composta de despensa, dos quartos de engomar e de costura e da grande copa cozinha, única da casa, onde os moradores atuais fazem suas refeições em um fogão a lenha escocês.


Subindo as escadas, encontra-se a ala social que é formada por um hall e as salas de estar, entre elas as denominadas “sala das mulheres” e “sala dos homens”.


Há um corredor com alguns quartos com mobiliário da época e banheiro, denominado “quarto de banho. A sala de jantar para as grandes ocasiões possui uma mesa enorme e um painel atual pintado na parede com imagens de pontos turísticos do Rio de Janeiro,


Ainda há uma igreja dentro da casa dedicada à padroeira Nossa Senhora da Conceição que recebe um santo a cada lado do altar, São Domingos e Nossa Senhora das Dores, em homenagem ao visconde e sua mulher.


O Engenho é uma construção ao lado da sede, que virou um museu, pois como dito acima, não é mais realizada a produção do café na Fazenda do Paraízo. Ali, após a visita, a proprietária Simone, oferece aos visitantes, um lanche com opções de bolo, sucos, café e um pão de calabresa. Adoramos o bolo de laranja e o suco de manga!!!



A parte externa da fazenda e a cozinha já serviram de locação para algumas novelas e seriados.


A visita é realizada somente na sede da fazenda, mas é maravilhosa! Uma construção majestosa, mantendo as características da época, demonstrando a riqueza do mobiliário francês e brasileiro, aos lustres de cristal, dos diversos papéis de parede, nas estátuas de núbios de bronze vindos da França.


Não é permitido tirar fotos e filmar no interior da casa da sede, por segurança dos proprietários.


O valor do ingresso custa R$ 80,00. Criança até 7 anos não paga. De 8 a 12 anos paga metade.


Duração da visita: 02 horas.


Horários: 10:30h e 14h.


A reserva tem que ser feita antecipadamente pelo telefone: 24-99859-5727.


A Fazenda do Paraízo fica localizada em Rio das Flores. Nós estávamos hospedados em Vassouras e a proprietária da Fazenda nos passou a melhor forma de chegar à Fazenda partindo de lá, pela BR 393 até a estrada que vai para Rio das Flores. Os últimos 9 Km, já na RJ 145, são ruins, estrada com muitos buracos.


Se você for sair do RJ direto para Rio das Flores tem dois caminhos, pela BR 040 (Petrópolis) e pela Dutra até a saída para Piraí e RJ 145. Este último caminho é mais longo e por passar pela RJ 145 no trajeto pior, acredito que a primeira opção seja a melhor alternativa. A minha DICA é ao fechar a visita, peça a proprietária o mapa do local que ela indicará a melhor alternativa para não precisar passar pelo pior trecho da Rodovia RJ 145.


O lugar é incrível principalmente para quem gosta de história. As crianças mais velhas que já entendem um pouco mais sobre história, também vão curtir bastante o passeio!


A minha filha tem 9 anos e foi prestando atenção nas explicações da proprietária que por diversas vezes parou e explicou tudo detalhadamente para ela.


Vale muito a visita!



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Bom passeio!

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