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Foto do escritorMãe e Filha Viajantes

Vassouras - Região do Vale do Café

Atualizado: 12 de dez. de 2020

Passamos um ótimo final de semana em Vassouras e falarei um pouco sobre a sua história e atrações turísticas.

A cidade é tranquila e hospitaleira, localizada a 125 Km do Rio de Janeiro, ainda preserva parte do esplendor da época em que era conhecida como a princesinha do café, através de seu centro histórico formado por casarões e palacetes, herança de um tempo no qual a cidade ostentava o título de maior produtora de café do mundo. Foi graças ao crescimento econômico gerado pelo plantio do café, que a Vila de Vassouras foi elevada à categoria de cidade, no dia 29 de setembro de 1857.

Conhece o Jardim Ecológico Uaná Etê ? Inclua este belo lugar em sua visita à Vassouras. Fica menos de 20 Km da cidade e vale muito o passeio.


A cidade floresceu durante os anos de glória do ciclo cafeeiro. Barões, viscondes, fazendeiros, intermediários e outros comerciantes fizeram fortuna e ergueram fabulosos casarões, que guardam até hoje características originais do século XIX.


Muitas dessas construções foram tombadas e passam por processos de restauro e preservação.


Suas ruas foram pavimentadas no estilo “pé de moleque”.


O nome da cidade vem de um arbusto que antigamente era encontrado em abundância pela cidade, chamado “tupeiçava” ou “guaxima”, popularmente conhecido como “vassourinha”. Daí surgiu o nome Vassouras.



ATRAÇÕES TURÍSTICAS


Infelizmente, por causa da pandemia, várias atrações estavam fechadas e só foi possível conhecer o exterior.

Praça Barão de Campo Belo – É a principal praça da cidade. Ponto de encontro de muitos jovens. Cercada pelas famosas palmeiras imperiais, tendo ao centro um lindo chafariz monumental, todo em cantaria, datado de 1846, e, no topo da colina, está a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, construída em 1828, em estilo neoclássico, assim como a maioria das construções daquela época.



Museu Casa da Hera – A linda casa é um exemplo de residência urbana da elite cafeicultora do século XIX e sua extensa área verde, que pertenceram à família de Eufrásia Teixeira Leite, preservam-se até hoje, graças ao seu testamento no qual havia uma cláusula que garantia sua integridade.

O museu oferece uma programação variada e é uma grande oportunidade para quem quer conhecer melhor a história da cidade.

Encontra-se fechado para visitação.



Antiga Estação Ferroviária – A construção adquiriu a atual aparência em 1914, já como estação ferroviária, quando foi inaugurada com a presença do então presidente, Marechal Hermes da Fonseca. Funcionou até 1970. Atualmente, abriga a sede do Centro de Atendimento e Apoio ao Turista e do Memorial Ferroviário. Memorial do Trem – O espaço é mantido pela prefeitura nas dependências da Antiga Estação Ferroviária. No local, o visitante encontra objetos curiosos utilizados pelos operadores de ferrovias, equipamentos e fotos da cidade na época em que o trem trafegava por entre suas ruas. Esse era o principal meio de transporte utilizado por moradores e figuras ilustres da região para viajarem até o Rio de Janeiro. Câmara Municipal – Construção da década de 1850, por ali passaram o poder executivo e legislativo, o judiciário e a cadeia pública. As grades dessa época permanecem na parte detrás do prédio.

Não conseguimos visitá-la, pois está fechada aos finais de semana.


Casa de Cultura Tancredo Neves – O edifício, construído no final da primeira metade do Século XIX, era a residência de José Francisco José Maria de Assis. A partir de 1871, o prédio serviu de sede de clubes e colégios. Tempos depois, a Prefeitura o recuperou para criar a Casa de Cultura, um espaço destinado a eventos culturais e a Biblioteca Maurício de Lacerda. Palacete Barão de Itambé – Construído em 1849 por José Joaquim Botelho, e adquirido em 1859 por Francisco José Teixeira, o Barão de Itambé, um dos mais famosos do ciclo do café. O palacete, tombado pelo IPHAN, está localizado no centro da cidade, no lado direito da Praça Barão do Campo Belo, praça principal da cidade. Palacete Barão de Ribeirão – A casa foi deixada como herança para o Visconde de Cananéia, que entre seus hóspedes recebeu a ilustre visita do Conde D'eu. Posteriormente a casa foi transformada em Hotel e hospedou a princesa Isabel, a esposa do Conde. Mais tarde funcionou com fórum, cadeia pública e setores da administração pública municipal.

É a atual sede do IPHAN.

Observatório Magnético – Patrimônio científico e cultural, o Observatório Magnético de Vassouras (OMV) é uma unidade do Observatório Nacional (ON) destinada ao estudo do campo magnético da Terra (é uma das formas na qual a energia se manifesta em torno de um corpo magnetizado ou de um condutor de corrente elétrica). Memorial Manoel Congo – O memorial é uma homenagem ao líder do movimento de revolta contra o regime de escravidão, ocorrido em 1838, quando escravos fugidos da Fazenda Maravilha tentaram formar um quilombo. Capturado, Manoel Congo foi condenado à forca e executado em 1839. O ato marcou sua luta pela tão almejada liberdade. Mirante do Imperador – Um dos pontos mais altos da cidade proporciona uma vista privilegiada de seu centro histórico. Vale a pena conhecer. Não importa o horário, Vassouras vista de cima é sempre um espetáculo.


Centro Cultural Cazuza – O casarão de 1845 foi residência do genro do Barão de Itambé. Em 1871 foi transformado em sede de diversos clubes e colégios, até ser adquirido pela prefeitura, que criou a casa de cultura. Em 2017 o prédio foi restaurado por Lucinha Araújo, que nasceu na casa e abriga atualmente o Centro Cultural Cazuza com espaço de exposição, salas multimídia, biblioteca e uma ala permanente em homenagem a Cazuza, onde o público poderá conhecer objetos, documentos, indumentária e prêmios do artista.

Encontra-se fechado para visitação.


Alambique Fazenda União Carvalheira – Produzindo a cachaça União Carvalheira desde 1979, o alambique realiza o armazenamento e envelhecimento da pinga em tonéis de carvalho. É possível visitar o alambique mediante agendamento. Vassouras também tem várias fazendas históricas que podem ser visitadas mediante agendamento prévio. São elas: Fazenda Cachoeira Grande, Fazenda Cachoeira do Mato Dentro, Fazenda Mulungu Vermelho, Fazenda São Luiz da Boa Sorte, Fazenda do Secretário, Fazenda Santa Eufrásia e Fazenda São Fernando (a única que não está aberta à visitação).



Visitamos 3 fazendas na região. FAZENDA FLORENÇA, FAZENDA PARAÍZO e FAZENDA ALLIANÇA.


Quer mais dicas sobre as fazendas históricas do Vale do Café? Quer um roteiro ou uma consultoria de viagem indicando as fazendas que estão abertas à visitação, dicas de hospedagem e itinerários? Eu posso te ajudar! Me envia uma mensagem e me siga no instagram no @maeefilhaviajantes, lá posto várias dicas de lugares bem legais para curtir em família!


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Bom passeio!

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